Foo Fighter - Os Deuses e suas Máquinas Voadoras

Bem vindos ao Foo Fighter. Seguindo a linha do relato número 9 da nossa série passada, resolvi seguir algo da linha para as próximas postagens da coluna, pela repercussão e debate que gerou e vem a ser uma linha muito polêmica, e é isso que eu quero aqui.


O principal atributo dos deuses é que eles podiam voar. Eis algumas pistas:
  • Quando o voador Quetzalcoatl apareceu aos antigos mexicanos como uma serpente emplumada: "… primeiro ele vôa, bastante alto, bem para cima, e acaba por descer… E quando sobe ou desce um poderoso vento sopra. Onde quer que vá, vai voando" (Baldwin, 1998). Você não deseja saber que tipo de aeronave poderia aparecer aos nativo como uma "serpente emplumada" acompanhada por um "grande vento"?
  • Uma referência aos deuses voadores no Maabarata: "Os deuses, em carruagens de nuvem ... brilhantes carros celestiais em grupo sangrando o céu sem nuvens." (Sitchin, 1985).
  • Rei egípcio Pepi ascende: "Como uma estrela imperecível; Vôa quem vôa! Ele vôa para longe de vós, oh, homens! Ele não está mais na terra; está no céu! Ele apressa-se no céu como uma garça. Ele beijou o céu como um falcão. Ele saltou na imensidão do céu como um gafanhoto." (Frankfort, 1948).
  • Naymlap, o principal deus dos índios equatorianos, foi "levado aos céus pelo deus da pedra que fala" (Sitchin, 1990).
  • Von Däniken (1982) estipula que as "flamejantes carruagens divinas", descritas por Enoque e Elias, também se encontram na mitologia budista (Padmasambhava) e na hindu (Ardjuna). Aparentemente toda criança na Índia conhece bem os antigos deuses voadores e suas aeronaves, por eles chamadas Vimanas.
  • No conto sumério de Nergal e Ereshkigal (Pritchard, 1975), há indícios de havia períodos em que os deuses não podiam viajar de um local a outro, aparentemente porque suas posições orbitais ou os alinhamentos planetários não eram favoráveis. Provavelmente a descrição mais familiar da aeronave dos AAs (possivelmente astronave) está no livro bíblico de Ezequiel. É uma descrição muito convincente feita por um observador muito astuto.
    Desta descrição, o engenheiro da NASA, J. F. Blumrich, projetou e patenteou sua impressão do veículo (Blumrich, 1974). O corpo, que Ezequiel chamou o "firmamento ígneo", terminava em um único motor principal. Preso ao corpo havia quatro motores de helicóptero e hélices que permitiam ao veículo pousar verticalmente sem usar o motor principal, que ou teria coberto o pobre Ezequiel com pedras ou o teria soprado para longe! Não tão bem conhecido, e mais interessante em minha opinião, é o conto da "Carruagem-Trono Divina", dos Escritos do Mar Morto (Vermes, 1962).
    A introdução para as leituras:

    A Carruagem-Trono Divino descreve o aparecimento e movimento do Mercabá, a carruagem divina apoiada e puxada pelo querubim, e que é ao mesmo tempo um trono e um veículo. O Trono-Carruagem era assunto central de meditação na Antigüidade como era também no esoterismo e misticismo judeus medievais, mas os guardiões da ortodoxia rabínica tenderam a desencorajar tal especulação. O uso litúrgico do capítulo de Ezequiel sobre a Carruagem é expressamente proibido no Misná; coloca-se até mesmo que nenhum homem sábio deve compartilhar sua compreensão do Mercabá com uma pessoa menos iluminada do que ele…"

    Claro que os antigos hebreus não tiveram palavras para descrever a tecnologia que estavam observando; o desatento Ezequiel fez um trabalho realmente impressionante com as palavras que dispunha. A descrição do veículo em operação, extraídas de Vermes por Barnstone (1984) diz:

    "Os querubins abençoam a imagem do Trono-Carruagem sobre o firmamento, e eles louvam a majestade do ígneo firmamento sob o assento de sua glória. E entre as rodas girantes os anjos da santidade vêm e vão, como se fosse uma visão ardente da maioria dos espíritos santos; e sobre eles flui o que parecem regatos de fogo, como bronze vislumbrante, um brilho de muitas cores deslumbrantes, de maravilhosos pigmentos magnificamente entrosados. Os espíritos do Deus Vivo se movem perpetuamente com a glória da maravilhosa Carruagem."

    Interpretando...

    Os querubins (os helicópteros) abençoam a imagem da Carruagem-Trono sobre o firmamento (produzem um som macio igual a oração), e eles louvam a majestade (e eles falam mais alto, e em assombro, sobre o brilho) do ígneo firmamento sob o assento de sua glória (do motor ocioso e incandescente sob o corpo principal da aeronave). E entre as rodas girantes (entre as lâminas do helicóptero) os anjos da santidade vêm e vão, como se fosse uma visão ardente da maioria dos espíritos santos (de chamas e vapores do motor principal); e sobre eles flui o que parecem regatos de fogo, como bronze vislumbrante, um brilho de muitas cores deslumbrantes, de maravilhosos pigmentos magnificamente entrosados (a descarga dos motores do helicóptero misturado com a multicolorida descarga do motor principal). Os espíritos (os helicópteros) do Deus Vivo se movem perpetuamente com a glória da maravilhosa Carruagem (do veículo maravilhoso).

    Sem dúvidas, a melhor descrição de uma "astronave" se faz em Ezequiel! Outro conto interessante é o de Elias se encontrando com Deus.
     
  • Em A Lenda de Hórus de Behutet e o Disco Alado do deus egípcio Hórus (Heru-Behutet) "... voou acima no horizonte na forma do grande Disco Alado, por este motivo ele é chamado 'Grande deus, senhor do céu até este dia".
  • Zecharia Sitchin (1998) dá uma descrição interessante da ascensão de Elias ao céu. Este aparentemente foi também o período em que Ezequiel escreveu suas experiências com a aeronave de Deus - aproximadamente 592 a.C.:

    "…Eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro (Elias e Eliseu); e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, pegando as suas vestes, rasgou-as em duas partes." (II Reis 2:11-12). Se seu idioma não incluísse as palavras ‘aeronave’, ou ‘foguete’, ou ‘astronave’, ou qualquer outra coisa que pudesse levar os homens pelo ar, como você chamaria senão uma "carruagem"? E parece claro que alguns veículos eram o que nós agora chamamos de uma aeronave VTOL (do inglês Vertical Take-Off and Landing - partida e pouso verticais).

    Os AAs possuíam tecnologia para ir e vir à Terra em astronaves que não requeriam pistas.
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