FF Relatos Parte 16 - O Caso Barroso
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13 maio 2011

Luiz Barroso Fernandes era fazendeiro, comerciante e dono de um sítio em Quixadá (CE), a chamada, "capital nordestina dos discos voadores". Ele tinha uma vida normal e produtiva em vários aspectos até que em 3 de abril de 1976 sua vida mudou drasticamente. Nesse dia, ao se deslocar de charrete de sua residência para a fazenda, ouviu um zumbido semelhante a um enxame de abelhas gigantes, sem se preocupar, ele olhou para os lados e nada viu, continuando assim sua trajetória.
No entanto, o barulho aumentava cada vez mais, parecendo vir do alto, tornando-se até certo ponto insuportável. Foi então que viu uma bola de luz que passava sobre ele. Intrigado, mas sem medo, puxou as rédeas do animal e ficou observando o ufo que, diminuindo de velocidade, desceu na estrada a poucos metros a sua frente. A bola de luz apagou-se e Barroso viu que se tratava de algo parecido com um carro do tipo fusca, porém muito "mal acabado e que rodopiava", comparou. De repente o objeto parou de girar e abriu uma pequena porta de onde saíram dois seres baixos de aspecto humano.
Um deles trazia na mão uma lanterna quadrada e escura e direcionou um feixe de luz para o rosto do fazendeiro. Barroso sentiu um forte calor e não conseguia se mover. As duas então aproximaram dele e miraram novamente o raio de luz. Nesse momento ele desmaiou, vindo a recobrar os sentidos algumas horas depois, meio dormente, com sensação de febre, dor de cabeça e o lado esquerdo do corpo queimado, como se tivesse sido exposto ao sol por bastante tempo. O fazendeiro não conseguiu locomover-se e pensou que fosse morrer. Observou que o local em que estava não era o mesmo em que havia sido interceptado pelo objeto.
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Luis Barroso Fernandes, anos após sua experiência. Ao lado dele, o médico Antônio Moreira Magalhães que acompanhou seu caso até o falecimento do protagonista do caso |
