FF Relatos Parte 7 - Caso Westendorff
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Em 5 de outubro de 1996 o piloto e empresário Haroldo Westendorff ganhava o Brasil e o mundo com o relato de sua experiência na Lagoa dos Patos
Ele é o personagem principal de um dos episódios mais importantes da ufologia brasileira. O objeto voador que afirma ter avistado em 1996, na Lagoa dos Patos, lhe rendeu fama internacional. Foi capa de uma das mais importantes revistas semanais do país, a IstoÉ. Na tevê, gaba-se de ter recusado convite para apresentar um programa em rede nacional. O nome da emissora prefere manter em sigilo. Mas o que mais orgulha-se é a postura séria com que diz ter tratado do assunto. “Nunca explorei isto em proveito próprio”, conta.
Mesmo com todos estes acontecimentos, pouco mudou na vida de Haroldo Westendorff nestes últimos seis anos. O agroindustrial, que formou-se aviador no ano de 1979, permanece no mesmo ramo de atividade e os vôos que faz freqüentemente, confessa, ainda são por esporte. Um deles, realizado há 14 anos, lhe concedeu projeção nacional e permanece como um dos casos mais comentados no meio ufológico brasileiro e internacional.
Foi às 10h30min do dia 5 de outubro de 1996 que Westendorff diz ter sobrevoado por mais de 30 minutos em volta de um Objeto Voador Não-Identificado (Ovni). Ele pilotava seu avião num vôo de lazer vindo de Porto Alegre em direção a Pelotas. Quando sobrevoava a Lagoa dos Patos, a uma distância de dez quilômetros da praia do Laranjal, em direção à Ilha da Saragonha, avistou o Ovni.
Bem-humorado, lembra do assédio de curiosos, repórteres e estudiosos interessados em saber detalhes. “Sempre deixei claro que não vi bichinhos verdes ou amarelos”, brinca. “Meu contato foi exclusivamente com o objeto.”
Ele voava a uma altura de 1,8 mil metros, quando à esquerda um objeto estranho chamou a atenção. Algo que em sua experiência de mais de duas décadas como aviador não havia experimentado. A curiosidade o levou a explorar o Ovni triangular, que possuía aproximadamente 100 metros de raio e 50 metros de altura. O deslocamento acontecia a cem quilômetros horários, efetuando movimento em sentido giratório.
Da cúpula foi lançado a 45 graus outro objeto, menor, com 25 metros de diâmetro, que rapidamente deixou de ser avistado. Pelo rádio o Aeroporto de Pelotas foi contatado. Os operadores confirmaram a presença da estranha aeronave, na forma de um triângulo acinzentado, com as bordas arredondadas.
CONFIRMADO – No mesmo momento o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II) em Curitiba, no Paraná, responsável pelo monitoramento aéreo nos estados da Região Sul, detectou apenas a presença do monomotor. Resposta que ainda hoje intriga o empresário, sabatinado tempo depois por agentes que apresentaram-se como ufólogos.